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quinta-feira, 14 de janeiro de 2021

Vacina HPV

Epidemiologia: Estima-se que o HPV é responsável por 4,8% dos casos de cânceres no mundo, dos quais 87% são relacionados ao câncer do colo do útero, 9,5% a outros cânceres da região anal-genital e 3,5% são da orofaringe. Se considerarmos os 2,2 milhões de tumores provocados por vírus e outros agentes infecciosos, 30% são causados pelo HPV (ou seja, 640 mil).

A introdução da vacina HPV no Calendário Nacional de Vacinação, em 2014, teve como objetivo primário a redução do câncer de colo do útero. O público-alvo de vacinação foi meninas de 11 a 13 anos. 

No ano de 2017, no Calendário Nacional de Vacinação, esta vacina foi ampliada para meninas/adolescentes de nove a 14 anos (14 anos, 11 meses e 29 dias) e meninos/adolescentes entre 11 e 14 anos (14 anos, 11 meses e 29 dias). Ainda, a vacina está disponível para homens e mulheres de nove a 26 anos de idade vivendo com o Vírus da Imunodeficiência Humana / Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (HIV/Aids), submetidos a transplante de órgãos sólidos ou de medula óssea, além dos pacientes oncológicos.

O esquema vacinal é de duas doses (0 e 6 meses), ou seja, o intervalo entre a primeira e a segunda dose é de seis meses, exceto para o grupo de imunodeprimidos (pessoas HIV/Aids, transplantados e oncológicos). Neste caso, devido à resposta imunológica, o esquema é de três doses (0, 2 e 6 meses);

- A vacina HPV quadrivalente NÃO pode ser administrada em GESTANTES; aplicação em gestantes, uma vez que não há estudos conclusivos até o momento. Se a adolescente engravidar após o início do esquema vacinal, as doses subsequentes deverão ser adiadas até o período pós-parto.

Calendário Vacinal 2020



OBSERVAÇÕES:

(1) Vacina BCG: administrar o mais precocemente possível, a partir de 2 Kg. Na rotina dos serviços administrar até 4 anos, 11 meses e 29 dias.
(2) Vacina hepatite B: administrar preferencialmente nas primeiras 12 horas de nascimento, ou na primeira visita ao serviço de saúde.
Crianças menores de 7 anos, ver recomendação da vacina penta. A partir de 7 anos, administrar 3 doses (0, 1 e 6 meses) considerando situação vacinal. Gestantes em qualquer faixa etária e idade gestacional, administrar 03 doses (0, 1 e 6 meses) considerando situação
vacinal.
(3) Vacina penta (DTP/Hib/Hepatite B): administrar aos 2, 4 e 6 meses de idade. Pode ser administrada até 6 anos 11 meses e 29 dias. Intervalo entre as doses é de 60 dias e mínimo de 30 dias. R e forços: 15 meses (1º) e 4 anos (2º) com a vacina DTP.
(4) Vacina poliomielite (VIP): administrar aos 2, 4 e 6 meses de idade. Intervalo entre as doses de 60 dias e mínimo de 30 dias.
(5) Vacina rotavírus: administrar 2 doses (2 e 4 meses). Primeira dose a partir de 1 mês e 15 dias até 3 meses e 15 dias. Segunda dose a partir de 3 meses e 15 dias até 7 meses e 29 dias. O intervalo mínimo entre as doses é de 30 dias. Não administrar 2ª dose sem ter administrado a 1ª dose. Se a criança regurgitar, cuspir ou vomitar após a vacinação não repetir a dose.
(6) Vacina pneumocócica 10: administrar 2 doses, aos 2 e 4 meses de idade. O intervalo entre as doses é de 60 dias, mínimo de 30 dias. Reforço: 12 meses de idade, podendo ser administrado até 4 anos, 11 meses e 29 dias. Crianças de 12 meses a 4 anos 11 meses e 29
dias não vacinadas, administrar dose única.
(7) Vacina meningocócica C: administrar 2 doses aos 3 e 5 meses de idade. O intervalo entre as doses é de 60 dias, mínimo de 30 dias. Reforço: 12 meses; pode ser administrado até os 4 anos, 11 meses e 29 dias. Crianças de 12 meses a 4 anos, 11 meses e 29 dias não vacinadas, administrar dose única.
(8) Vacina febre amarela: administrar uma dose aos 9 meses de idade e um reforço aos 4 anos. Pessoas de 5 a 59 anos de idade, não vacinadas ou sem comprovação vacinal, administrar dose única. Contraindicada para gestantes e deve ser adiada em mulheres que estão amamentando até o 6º mês de vida da criança. Indivíduos a partir de 60 anos: avaliar o risco da doença e benefício da vacina.
(9) Vacina tríplice viral: administrar 1 dose aos 12 meses e a segunda dose aos 15 meses de idade com a vacina tetra viral. Indivíduos de 1 a 29 anos devem ter 2 doses; indivíduos de 30 a 59 anos de idade devem ter 1 dose; profissionais de saúde independentemente da idade devem ter 2 doses. Contraindicada para gestantes. O intervalo mínimo entre as doses é de 30 dias.
(10) Vacina poliomielite oral: administrar 2 gotas aos 15 meses (1º reforço) e aos 4 anos de idade (2º reforço). Administrar o 1º reforço a partir de 6 meses da conclusão do esquema básico. O intervalo mínimo entre os reforços é de 6 meses. Se a criança regurgitar, cuspir ou vomitar após a vacinação NÃOestá mais indicado repetir a dose, considerar vacinado.
(11) Vacina tetra viral: administrar 1 dose aos 15 meses de idade em crianças que já tenham recebido a 1ª dose da vacina tríplice viral. Pode ser administrada até 4 anos, 11 meses e 29 dias.
(12) Vacina hepatite A: administrar dose única aos 15 meses de idade. Pode ser administrada até 4 anos, 11 meses e 29 dias.
(13) Vacina varicela: administrar 1 dose de 4 a 6 anos, 11 meses e 29 dias. Toda criança até 6 anos, 11 meses e 29 dias deve ter 2 doses de vacina com o componente varicela, sendo o intervalo mínimo entre as doses de 30 dias. Profissionais de saúde não vacinados e que trabalham na área assistencial, especialmente em contato com pessoas imunodeprimidas e os da área de pediatria devem receber uma ou duas doses de vacina varicela (atenuada), a depender do laboratório produtor.
(14) Vacina HPV: administrar 2 doses (0 e 6 meses) em meninas de 9 anos a 14 anos, 11 meses e 29 dias E meninos de 11 anos a 14 anos, 11 meses e 29 dias. Intervalo mínimo entre as doses é de 6 meses. O prazo máximo para conclusão do esquema iniciado é de 12
meses.
(15) Vacina Meningocócica ACWY: administrar 1 dose nos adolescentes de 11 e 12 anos, mesmo que já tenham recebido a vacina meningocócica C anteriormente (intervalo mínimo 30 dias entre as doses).
(16) Vacina dupla adulto (dT): a partir de 7 anos, administrar 3 doses (0, 2 e 4 meses) considerando situação vacinal. O intervalo entre as doses é de 60 dias, mínimo de 30 dias. Vacinados anteriormente com 3 doses de vacina com componentes difteria e tétano: administrar reforço a cada 10 anos, após a data da última dose.
(17) Vacina dTpa (adulto): administrar 1 dose a partir da 20ª semana de gestação. Deve ser administrada a cada gestação. Mulheres que perderam a oportunidade de serem vacinadas durante a gravidez devem receber 1 dose da vacina dTpa no puerpério (até 45 dias após o parto). Administrar uma dose de dTpa para todos os profissionais de saúde, considerando o histórico vacinal de difteria/tétano.
(18) Vacina influenza: administrar dose anual por ocasião da Campanha Nacional de Vacinação para grupos prioritários definidos pelo Ministério da Saúde.
(19) Vacina pneumocócica 23: administrar 1 dose nos indivíduos a partir de 60 anos acamados e/ou que vivem em instituições fechadas (asilos, hospitais e casas de repouso). Administrar 1 dose adicional a partir de 5 anos da dose inicial.

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