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sexta-feira, 15 de janeiro de 2021
quinta-feira, 14 de janeiro de 2021
Urgência e Emergência no SUS
Os estados brasileiros expandiram seus serviços de APH móvel por meio dos bombeiros (executados exclusivamente por socorristas ou por profissionais de saúde e socorristas); do outro, os municípios expandiram seus serviços no modelo do SAMDU (executados por profissionais de saúde), agora vinculados a uma central de regulação de urgência.
Uma característica importante é que esses serviços prestavam atenção às urgências de forma dissociada e isolada; cada um restringia-se a cumprir o seu papel. Os prontos- socorros e o APH móvel eram a única porta de entrada no sistema de atenção à saúde.
Entre os anos de 1920 e 1980, houve dois tipos de modelo de atenção à saúde: um de saúde pública e outro previdenciário. Esse último, promovia uma vinculação entre a obtenção dos direitos e a carteira assinada.
Política Nacional de Atenção Integral às Urgências (2003) com a organização de sistemas regionalizados, regulação médica, hierarquia resolutiva e responsabilização sanitária, universalidade de acesso, integralidade na atenção e equidade na alocação de recursos e ações do Sistema Único de Saúde, de acordo com as diretrizes gerais do SUS e as NOAS 01/2001, foram estabelecidos os princípios e as diretrizes da Regulação Médica das Urgências e da Normatização dos Serviços de Atendimento Pré-Hospitalar Móvel de Urgências já existentes, bem como dos que viriam a ser criados no país a partir da Portaria nº 814/GM, de 01 de junho de 2001.
EIXOS ESTRUTURANTES
- Primeiro eixo estruturante - Estratégias promocionais de qualidade de vida
- Segundo eixo estruturante - Organização de redes loco-regionais: Organização de redes loco-regionais de atenção integral às urgências, enquanto elos da cadeia de manutenção da vida: pré-hospitalar fixo e móvel, rede hospitalar e pós-hospitalar. Cada ponto dessa rede é um elo interligado que forma uma cadeia de estabilização, manutenção e reabilitação de vida na área de urgência
- Terceiro eixo estruturante - Instalação e Operação das Centrais de Regulação Médica das Urgências
- Quarto eixo estruturante - Capacitação e educação continuada das equipes
- Quinto eixo estruturante - Humanização da atenção
PRINCÍPIOS NORTEADORES
- Garantir universalidade, eqüidade e integralidade no atendimento às urgências.
- Consubstanciar as diretrizes de regionalização da assistência às urgências.
- Adotar estratégias promocionais.
- Fomentar, coordenar e executar programas e projetos estratégicos de atendimento às necessidades coletivas, urgentes e transitórias.
- Contribuir no desenvolvimento de processos e métodos de coleta, análise e organização dos resultados das ações e serviços de urgência.
- Integrar o complexo regulador do Sistema
- Qualificar a assistência e promover a educação permanente das equipes de saúde na Atenção às Urgências.
TIPOS DE ATENDIMENTO
1. Pré-hospitalar Fixo:
- Unidades Básicas de Saúde
- Unidades de Saúde da Família e Agentes Comunitários
- Ambulatórios Especializados Serviço de Diagnóstico e Terapia Sistema de Atenção Integral às Urgências
- Serviços de Atendimento às Urgências não hospitalares (PS, Pronto Atendimento)
2. Pré-hospitalar Móvel
- SAMU - 192
3. Hospitalar:
- Prontos Socorros das unidades hospitalares
- Leitos de internação: gerais terapia intensiva Sistema de Atenção Integral às Urgências especializados longa permanência
4. Pós-hospitalar:
- Atenção domiciliar (assistência e internação domiciliar)
- Reabilitação Atribuição da área de saúde urgência médica
Na urgência, o atendimento deve ser prestado independente da existência ou não de leitos vagos.
TIPOS DE TRANSPORTE - UNIDADES DE SUPORTE BÁSICO - UNIDADES DE SUPORTE AVANÇADO
Parâmetros para dimensionamento de ambulâncias:
- 1 Equipe de Suporte Básico de Vida (motorista, auxiliar ou técnico de enfermagem) para cada 100 mil a 150 mil habitantes.
- 1 Equipe de Suporte Avançado de Vida (motorista, médico e enfermeiro) para cada 400 mil a 450 mil habitantes.
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